terça-feira, 5 de abril de 2011

Ibama apreende 120 tubarões pescados ilegalmente no Pará

Dono de barco teve embarcação e carga apreendidas, e foi multado. Segundo o Ibama, barbatanas têm alto valor no mercado internacional.


Tubarões pescados ilegalmente foram apreendidos no Pará (Foto: Divulgação/Ibama-PA)

Tubarões pescados irregularmente foram apreendidos no Pará (Foto: Divulgação Ibama/PA)

Cerca de 120 tubarões pescados ilegalmente foram apreendidos, na sexta-feira (1º), no Pará. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o barco pesqueiro que capturou os animais tinha autorização apenas para pesca de peixes com o uso de redes. A pesca de tubarões, no entanto, era feita comuso de espinhéu, ou seja, anzóis presos a cordas.
Ainda segundo o Ibama, dono do barco teve a embarcação e a carga apreendidas, e foi multado em R$110 mil pela pesca irregular. A carne dos tubarões foi doada à população local e as barbatanas, enterradas com cal.
A pesca irregular de tubarões ocorre, de acordo com o Instituto, porque as barbatanas têm alto valor no mercado internacional (cerca R$ 80 o quilo), principalmente na China.
Barbatanas têm grande valor no mercado internacional (Foto: Divulgação/Ibama-PA)
Barbatanas têm alto valor no mercado internacional (Foto: divulgação / Ibama- PA)
Fonte: Globo Brasil

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Raros gatinhos nascem após embriões ficarem congelados por 6 anos


Fotos: Audubon Institute

O Centro de Investigação de Espécies Ameaçadas de Audubon esta radiante com o nascimento de dois lindos e raros bebês. Dois gatinhos de pata preta africanos, espécie em risco de extinção. Estes são os primeiros filhotes de sua espécie a nascer a partir de um embrião congelado por meio da fertilização in vitro. O nascimento é o mais recente avanço no que se refere a reprodução assistida de espécies ameaçadas em todo o mundo.


Fotos: Audubon Institute

Os gêmeos nasceram da mamãe de aluguel “Bijou” no dia 13 de fevereiro de 2011. Mas esta história começou em 2003, com a coleta e congelamento do esperma do pai Ramsés. O esperma foi descongelado em março de 2005 e utilizado para fertilizar o óvulo de Zora, uma gata de pata preta africana que vivia no centro de pesquisa. Desta vez os embriões foram congelados por mais 6 anos e só então foram transferidos para Bijou, a mamãe de aluguel em 7 de dezembro de 2010. Sessenta e nove dias depois, os dois filhotes se tornaram os primeiros da espécie a nascer como resultado desta técnica inovadora.


Fotos: Audubon Institute

Fotos: Audubon Institute

Fotos: Audubon Institute

Fotos: Audubon Institute

Fotos: Audubon Institute

Com a rápida diminuição da população de espécies ameaçadas de extinção se torna muito importante utilizar a ciência como ferramenta na preservação das espécies. ”Nós não sabemos qual será o futuro para muitas destas espécies, mas através da preservação do DNA e pesquisas sobre a criopreservação estamos aumentando consideralvelmente as chances de sobrevivência, mesmo de grupos de individuos que tenham sua populaçao diminuida a níveis perigosamente baixos.”
O programa de pesquisa de Audubon foi pioneiro em uma série de avanços da reprodução assistida, tendo seu foco principal nos pequenos felinos em extinção.
Estes raros gatinhos podem ser muito parecidos com gatinhos domésticos encontrados em qualquer lugar ao redor do mundo, mas seus números, de acordo com a Federação de Conservação dos Felinos, são muito baixos. Existem apenas 19 desses gatos em coleções zoológico nos Estados Unidos, e apenas 40 em todo o mundo. Nativo da África do Sul, é o menor dos felinos africanos.
Enquanto isso, os pequenos bebês estão sendo cuidados pela mamãe substituta e a equipe do centro de pesquisa, alegres sem saber de sua enorme contribuição para a ciência e proteção da sua espécie.

Fonte: Viver de eco / Zooborns

Knut morreu afogado, diz autópsia

Mas urso polar tinha problema cerebral que o mataria de qualquer jeito. Zoológico de Berlim quer empalhar animal e exibi-lo em museu.

Os resultados da autópsia no corpo do urso polar Knut mostraram que ele morreu afogado, após cair em seu tanque devido a um inchaço de seu cérebro, provavelmente causado por uma infecção, disseram especialistas nesta sexta-feira (1º).

Heribert Hofer, chefe do Instituto Leibnitz de Pesquisa de Vida Animal, disse em entrevista no zoológico de Berlim que Knut sofria de encefalite, uma irritação e inchaço do cérebro provavelmente provocada por uma infecção, mas que a causa imediata da morte foi afogamento.

Os especialistas disseram que, mesmo que Knut não tivesse caído na água, ele provavelmente não teria sobrevivido.

O zoológico quer empalhar Knut e colocá-lo em exibição no Museu de História Natural da capital alemã,
mas isso gerou protestos.

Modelo tridimensional do crânio de Knut é mostrado em Berlim nesta sexta-feira (1º) (Foto: AP)

Modelo tridimensional do crânio de Knut é mostrado em Berlim nesta sexta-feira (1º) (Foto: AP)A Alemanha ficou em luto com a morte súbita e prematura de Knut, em 19 de março. O urso polar abandonado pela mãe tinha virado sensação mundial e alvo de protestos de defensores dos direitos dos animais.

Knut foi encontrado morto no tanque do cativeiro em que vivia com três fêmeas. Ele tinha apenas 4 anos e três meses de idade, quando a expectativa de vida de um urso polar é de cerca de 35 anos

Memorial em homenagem a Knut nesta segunda-feira (21) no zoológico de Berlim, na Alemanha (Foto: AP)

Memorial em homenagem a Knut nesta segunda-feira (21) no zoológico de Berlim, na Alemanha (Foto: AP)

Quando pequeno, quando Knut virou sensação da mídia, ativistas dos direitos dos animais afirmavam que não era natural mantê-lo vivo, depois que ele e seu irmão, que posteriormente morreu, foram rejeitados pela mãe. Segundo esses especialistas, o animal viria a apresentar um comportamento anormal.

"A curta e estressada vida de Knut nos mostra mais uma vez que os ursos polares não podem viver em zoológicos, mesmo que se chamem Knut", afirmou Wolfgang Apel, chefe da Associação de Defesa dos Animais da Alemanha.

A primeira aparição pública de Knut, em março de 2007, foi uma atração que atraiu as câmeras de todo o mundo.

Ele gerou milhões de dólares para o zoo em merchandising e venda extra de entradas.

O criador de Knut, Thomas Doerflein, que também ficou famoso por seu envolvimento com o urso, morreu, aos 44 anos, de ataque cardíaco em 2008.


Fonte: Globo Mundo