quinta-feira, 31 de maio de 2012
Biólogos descobrem 24 espécies de lagarto, e todas estão ameaçadas.
Animais da família 'Scincidae' são nativos do Caribe. Predador reduz a população dos lagartos desde o século 19
Tipo de lagarto nativo da
Jamaica (Foto: Joseph
Burgess, Penn State University)
Um estudo publicado nesta
segunda-feira (30) descreve 24 espécies ainda desconhecidas de lagarto que
vivem na região do Caribe. Ao mesmo tempo em que entram nas páginas da
“Zootaxa”, revista científica que traz a novidade, as espécies já vão para a
lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação
da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Os lagartos recém-descobertos são
todos da família Scincidae.
Embora sejam semelhantes aos lagartos comuns, eles possuem características
próprias. Alguns destes lagartos, em vez de pôr ovos, geram os filhotes dentro
do ventre.
Blair Hegdes, pesquisador da
Universidade da Pensilvânia e autor do estudo, acredita que esta peculiaridade
esteja entre os fatores que colocaram em risco a existência destes animais. As
fêmeas grávidas são mais lentas e vulneráveis aos predadores.
O principal predador dos lagartos é o
mangusto, um mamífero carnívoro de pequeno porte. Os colonizadores levaram este
animal da Índia para a região no século 19 para controlar o aumento da
população de ratos, que tinham se tornado uma praga para as plantações de cana.
Além de atacar os ratos, os mangustos
rapidamente incluíram os lagartos na dieta. A população dos répteis é muito
pequena desde o início do século passado, por isso levou tanto tempo até que
cientistas os descobrissem.
Os lagartos têm pequenas diferenças
entre si que justificam a separação em tantas espécies. Desde o século 19, não
havia na ciência a descrição de mais de 20 espécies de répteis de uma só vez.
Fonte:
G1 – Natureza
|
Seminário sobre agrotóxicos vai debater aspectos importantes sobre o tema, um dos pontos de destaque na Rio +20
O atual modelo de desenvolvimento
agrário e seus impactos no ambiente e na saúde será um dos temas debatidos
durante a Rio +20, em junho. Tendo em vista a importância desse debate, a
Fiocruz apresenta, nesta segunda e terça-feira (4 e 5/6), o Seminário de
Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Meio Ambiente.
O encontro
vai ocupar o auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, em
Manguinhos, das 9h às 17h. Seu objetivo é formar uma rede em defesa da
segurança e soberania alimentar e da proteção ao trabalhador contra os impactos
dos agrotóxicos, para a promoção da saúde ambiental e humana.
A participação é gratuita, e o
seminário é organizado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da
Saúde da Fiocruz e pelo Grupo de Trabalho Agrotóxicos.
A programação completa.
Pesquisas revela que abelhas podem servir como bioindicadores de poluição ambiental.
Elementos como o pólen, podem
biomonitorar o ambiente em questão/ Foto: marialaus
Uma pesquisa da Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, revelou que as abelhas
além de fornecer mel, geléia real, cera, própolis, pólen, assim como ajudar na
agricultura e contribuir para o ambiente por meio da polinização, são também
bioindicadoras de poluição ambiental. Durante as viagens para coleta de água,
néctar e pólen das flores, as abelhas são impregnadas por microrganismos e
substâncias químicas presentes na atmosfera, que podem servir como indicador da
qualidade do ar.
O estudo realizado pela bióloga Talita
Antonia da Silveira foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em
Entomologia, no intuito de verificar se o pólen apícola coletado por abelhas Apis Mellifera pode ser
utilizado como bioindicador de poluição ambiental. Orientado pelo professor
Luís Carlos Marchini, o trabalho foi realizado no apiário do Departamento de
Entomologia e Acarologia (LEA).
A bióloga explicou que as abelhas
operárias realizam viagens exploratórias em áreas que cercam seu habitat,
recolhendo o néctar, a água e o pólen das flores. Com isto, quase todos os
setores ambientais — solo, vegetação, água e ar — são explorados. “Durante este
processo, diversos microrganismos, produtos químicos e partículas suspensas no
ar são interceptados pelas abelhas e podem ficar aderidos ao seu corpo ou ser
ingeridos pelas mesmas”, explicou a pesquisadora a Agência USP.
A partir dessa conclusão, Silveira
afirmou que os produtos apícolas podem ser usados como bioindicadores para
monitoramento de impacto ambiental causado por fatores biológicos, químicos e
físicos. “A analise de elementos como o traço no pólen, podem biomonitorar o
ambiente em questão. Esse monitoramento com produtos apícolas pode ser uma das
formas de prevenir a contaminação ambiental”, concluiu.
Fonte:
EcoDesenvolvimento.org
|
2 º Congresso Latino-Americano de Reabilitação de Fauna Marinha
Fauna
marinha em foco: em evento que promete ficar na historia.
O 2º Congresso Latino-Americano de
Reabilitação de Fauna Marinha já pode ser considerado um marco em nosso país.
Será realizado no CCMar-FURG e conta com a estrutura e reconhecimento do Centro
de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande
(CRAM-FURG), por todas as características favoráveis da região, o congresso
promete atrair um grande público, formado por estudiosos e interessados no
tema. Uma importante oportunidade para compartilhar experiências, esforços de
planejamento e realizações na pesquisa e reabilitação de animais marinhos na
América Latina. Consulte a programação e faça parte do sucesso desse evento.
Mais
Informações: 2 º Congresso Latino-Americano de Reabilitação de Fauna Marinha
II Simpósio Cearense de Animais Selvagens
Reabilitação
e Conservação de Animais Selvagens no Brasil
O II SIMPÓSIO CEARENSE DE ANIMAIS SELVAGENS NO BRASIL
promovido pelo GEASCE em parceria com a Faculdade de Veterinária da
Universidade Estadual do Ceará (FAVET/UECE) será um evento técnico-científico,
com fins de qualificação dos estudantes e profissionais na área de Animais
Selvagens, que ocorrerá em Fortaleza no período de
6 a 10 de junho de 2012.
Destaca-se a importância deste evento para capacitação dos estudantes de medicina veterinária, biologia, zootecnia, gestão ambiental, oceanografia, geografia, e demais áreas que constituem a transdisciplinaridade necessária para a prática da Medicina da Conservação.
Durante o evento serão realizadas palestras e mini-cursos com pesquisadores vinculados a instituições envolvidas com a reabilitação e conservação de animais selvagens, bem como, a apresentação de trabalhos pelos participantes inscritos.
As palestras serão ministradas no Auditório da Universidade Estadual do Ceará – UECE. (Fortaleza). Durante o Simpósio, serão abordados diversos assuntos referentes à biologia, manejo e medicina veterinária de animais selvagens, tais como: identificação de espécies, nutrição, transporte, manejo, conservação, métodos de estudos, reabilitação, clínica e cirurgia, seguindo um conteúdo programático pré-estabelecido pela comissão organizadora.
Deverão ser ofertadas 250 vagas para o simpósio e 100 vagas para mini-cursos, sendo necessária a participação no simpósio para inscrição em mini-curso.
Mais
informações: II Simpósio Cearense de Animais Selvagens
III Conferência Brasileira de Enriquecimento Ambiental - III CBEA
Já
está marcada a III Conferência Brasileira de Enriquecimento Ambiental! Ela
acontecerá nos dias 29 e 30 de Setembro de 2012, na Faculdade de Medicina Veterinária
e Zootecnia da Universidade de São Paulo (Auditório Altino Antunes).
Nesta
terceira edição, nossa conferência contará com a presença de pesquisadores
nacionais e internacionais, assim como profissionais com resultados relevantes
na área de bem-estar animal e enriquecimento ambiental. A reunião contará com
palestras, apresentações orais, sessões de pôsteres e uma mesa-redonda, todos
com o objetivo de mostrar trabalhos realizados na área, sua eficácia, sua
acurácia, seu significado sob o ponto de vista da ética e do bem-estar animal.
O
público-alvo será composto de estudantes (de graduação e pós- graduação),
pesquisadores da área (biólogos, veterinários, psicólogos, zootecnistas),
técnicos de zoológicos e está aberto a todos interessados no bem-estar animal.
Cada
participante da III Conferência Brasileira de Enriquecimento Ambiental terá o
direito de inscrever resumos de trabalhos para apresentação oral ou painel. Os
resumos serão recebidos até 30/07/2012.
Mais informações: Allsciencecursos
quarta-feira, 30 de maio de 2012
V Curso de Ecologia de Peixes em Rios e Represas: Teoria e Prática
O V Curso de
Ecologia de peixes em rios e represas: Teoria e Prática tem
como objetivos difundir conhecimento em ecologia de peixes em rios e represas
com base nas principais linhas de pesquisa do Laboratório de Biologia e
Ecologia de Peixes, através de palestras, atividades práticas e análise dos
dados gerados durante o curso (aplicação de índices ecológicos).
Data realização: 16/07 a 21/07/2012
Período de inscrição: 02/05 a 16/07/2012
I CONGRESSO NORTE FLUMINENSE DE HERPETOLOGIA
A Herpetologia, ramo da biologia dedicado ao estudo de répteis e
anfíbios, vem crescendo a cada ano e despertado o interesse de um número cada
vez maior de pessoas nos meios acadêmicos.
No Brasil, além do ‘Congresso Brasileiro de Herpetologia’, que ocorre a
cada dois anos, congressos regionais sobre esse assunto são raros e não têm uma
periodicidade.
Foi pensando em preencher essa lacuna entre um ou outro evento que o
NEPAS (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Animais Selvagens), juntamente com o
Instituto Herpeto em Foco de Conservação da Biodiversidade, decidiram organizar
o primeiro congresso de herpetologia da região Norte Fluminense , evento que
atenderia diretamente aos herpetólogos e demais interessados do estado do Rio
de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, e indiretamente aos
interessados dos demais estados brasileiros.
O I Congresso Norte Fluminense de Herpetologia, que acontecerá do dia 29
de agosto ao dia 1º de setembro de 2012, na Universidade Estadual do Norte
Fluminense, em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil, contará com a
presença de grandes nomes da Herpetologia do Rio de Janeiro e do Brasil,
expondo suas vivências em palestras e mini cursos. Além disso, contaremos com
uma seção de pôsteres, onde os congressistas poderão expor seus trabalhos, e
com uma exposição de fotografias sobre a herpetofauna do estado do Rio de
Janeiro.
Mais informações: Congressode Herpetologia
Avistar Rio
A Observação de aves
estará presente no Jardim Botânico com uma grande programação.
AvistarRio é a primeira
edicão do Encontro Brasileiro de Observação de Aves no Rio de Janeiro.
Realizado ao ar livre,
AvistarRio é uma celebração da natureza, conservação e conhecimento e
concretiza-se em 4 eixos principais: Palestras, Feira, Avistar Infantil e Arte
Naturalista,
AvistarRio é um
evento aberto e gratuíto. Você não precisa se inscrever para participar da
feira, das oficinas abertas, exposições, etc...
Algumas
atividade são oferecidas em paralelo por nossos parceiros e podem demandar
inscrição separada, consulte a programação.
As
palestras Avistar contam com ornitólogos, birdwatchers e consagrados
fotógrafos, que abordam os diferentes aspectos da avifauna carioca. Turismo,
conservação e história também estarão presentes na programação.
Avistar
Infantil é talvez o parte mais estratégica do evento, criando as bases para um
futuro de harmonia com a natureza. Jovens e crianças tem alí a oportunidade de
contato com atividades de reconhecimento e compreensão da natureza. As aves são
utilizadas como metáfora de relacionamento, por sua beleza e encantamento.
Após quatro anos, Brasil ganha novo navio de pesquisa oceanográfica
Alpha Crucis substitui o navio de pesquisas Professor W. Besnard. Ele será usado para estudar clima e diversidade nos oceanos.
Quatro anos após um incêndio aposentar o navio de pesquisas Professor W. Besnard, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), a oceanografia brasileira volta a contar com um representante de peso para dar continuidade às pesquisas paradas e embarcar em novas empreitadas científicas. A aquisição do navio Alpha Crucis, uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a USP, promete dar novo fôlego às pesquisas no país.
Alpha Crucis deve abrir novos horizontes para a oceanografia brasileira (Foto: A Tribuna de Santos |
Construído em 1973, nos Estados Unidos, o Alpha Crucis prestou serviço, durante muitos anos, para a Universidade do Havaí. O navio, que foi rebatizado com o nome da estrela que representa o estado de São Paulo na bandeira brasileira, poderá ser utilizado por pesquisadores de todo o Brasil.
Segundo Michel Mahiques, diretor do IO-USP, o navio de 64 metros e 972 toneladas é superior ao antecessor, já que acomoda mais pesquisadores e oferece possibilidades de estudos que o Professor W. Besnard não oferecia. "O navio tem uma autonomia três ou quatro vezes maior que o antecessor. Isso nos permitirá ir mais longe e por mais tempo, ampliando os horizontes para áreas que, tradicionalmente, eram pesquisadas apenas por navios estrangeiros. O sistema de navegação é muito mais moderno. Além disso, os equipamentos permitem estudos físicos, químicos, biológicos e geológicos que não fazíamos com o Besnard", explica.
Nos últimos quatro anos, as pesquisas brasileiras ficaram limitadas a alguns navios da Marinha e a navios privados, que custavam cerca de US$ 30 mil por dia. No Alpha Crucis, as operações custarão US$ 4 mil por dia. Mahiques torce para que a redução dos custos operacionais desperte o interesse de outras instituições. "O Alpha Crucis é uma plataforma para desenvolvimentos em águas internacionais. Costumo dizer que o Brasil precisa de uns 8 ou 10 navios iguais a este. Faltam plataformas com essas características no país", lamenta.
Como foi construído especialmente para pesquisas oceanográficas, o navio conta com quatro laboratórios, guindastes e guinchos para pesquisas em alto-mar, além de equipamentos capazes de mapear o leito e o subsolo oceânico. O navio também conta com toda a estrutura necessária para viagens longas, como refeitórios, acomodações e até uma enfermaria para emergências. "Poderemos ter 20 pesquisadores a bordo simultaneamente. O navio coletará dados de organismos, processos físicos, água e amostras do fundo do mar. Tudo isso poderá ser estudado nos laboratórios", conta.
A primeira missão do Alpha Crucis já tem endereço. Uma equipe de especialistas será responsável pela medição de correntes e de propriedades físicas e químicas da água do mar, na região entre Cananéia, no litoral de São Paulo, e Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro.
As expectativas do diretor do IO-USP são enormes. O navio, que custou, no total, US$ 11 milhões (US$ 7 milhões pagos pela Fapesp e US$ 4 milhões pela USP), deve trazer muitos avanços à oceanografia nacional. Parte do dinheiro foi investido em novos equipamentos e em uma reforma, que adequou a embarcação às normas internacionais. "Uma embarcação dessas, construída do zero, custaria por volta de US$ 30 milhões. Foi um bom investimento. Com o Alpha Crucis podemos ter grande desenvolvimento em algumas vertentes importantes, como a biodiversidade no Atlântico Sul e seu eventual potencial biotecnológico. Além disso, estamos tentando compreender os processos climáticos e oceanográficos em diferentes escalas de tempo, de anos a milhares de anos. Outro estudo importante é a compreensão do fluxo de carbono no Atlântico Sul e seu papel no oceano global", explica.
O Alpha Crucis será inaugurado às 9h desta quarta-feira (30), no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, em Santos, no litoral de São Paulo. O evento contará com a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. Representantes da Fapesp e da USP, além do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa, também participarão da solenidade.
Navio oceanográfico será inaugurado no Porto de Santos (Foto: Francisco Luiz Vicentini Neto/Divulgação |
Fonte: G1
Assinar:
Postagens (Atom)