Peixe-boi Anodorhynchus hyacinthinus resgatado no Amazonas em 2010 e levado para o Inpa. (Foto: Eduardo Gomes/Inpa/Divulgação)
Animal é ameaçado e corre risco de extinção em até 40 anos, diz órgão. No Brasil, instituto na Amazônia tem pesquisa para proteger o animal. A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, por meio de seu programa para meio ambiente (Pnuma) o piloto de um projeto que pretende atuar na preservação do peixe-boi no Oceano Pacífico. Segundo o órgão, o animal é ameaçado e corre risco de extinção nos próximos 40 anos.
As principais causas de ameaças são a caça direta e a pesca realizada por engano, de acordo com a ONU. O projeto visa a atuar junto com comunidades locais para estimular mudanças de comportamento, estimulando as pessoas a preservarem o animal.
A medida foi anunciada na República de Palau, na Oceania, em função do Ano do Peixe-Boi no Pacífico, em 2011. Segundo a ONU, o animal vive sobretudo na costa da Austrália e nos Emirados Árabes Unidos, mas também ocorre em mares de ilhas no leste da África.
O peixe-boi é o único mamífero aquático herbívoro e tem função ecológica importante na natureza. O animal ajuda a proteger outras espécies, como baleias, golfinhos e tartarugas, segundo a ONU.
Brasil
A caça ilegal e a vulnerabilidade do animal contra redes de pesca em períodos de seca também ameaça o peixe-boi em rios da Amazônia, no Brasil. Em Manaus (AM), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) tem um setor especial para tratar bichos da espécie resgatados no estado e desenvolve pesquisas para preservá-los e devolvê-los à natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário